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A mostrar mensagens com a etiqueta CANTORES DE ABRIL

Somos livres (Uma gaivota voava, voava) - Com letra e voz guia (ECM)

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"Menino do Bairro Negro" José Afonso

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Antes do 25 de abril a luta pelos direitos das crianças, fazia-se através das canções.                                                      capa do livro "JOSÉ AFONSO  OBRA POÉTICA"  José Afonso, sofreu na pele, por ter tido a coragem de afirmar nos seus poemas e na sua música, o direito à liberdade à justiça, o direito à vida.  https://youtu.be/FOlJOl07IfA?si=IL6yHGg_gYmz5aS0 Esta é uma das muitas canções, que representam bem a sua constante preocupação pelo próximo. A sua luta por um país e um mundo melhor.  https://youtu.be/BMaLv9J3fBA?si=F_U2MZf5cXNYP0Pb Menino do Bairro Negro Olha o sol que vai nascendo anda ver o mar Os meninos vão correndo ver o sol chegar Menino sem condição irmão de todos os nus Tira os olhos do chão vem ver a luz Menino do mal trajar um novo dia lá vem Só quem souber cantar vira também Negro bairro negro bairro negro Onde não há pão não há sossego Menino pobre o teu lar Queira ou não queira o papão Há-de um dia cantar esta canção Olha o sol que vai

Os Putos

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                                           Os Putos                         Uma bola de pano, num charco                 Um sorriso traquina, um chuto                 Na ladeira a correr, um arco                 O céu no olhar, dum puto                 Uma fisga que atira a esperança                 Um pardal de calções, astuto                 E a força de ser criança                 Contra a força dum chui, que é bruto                 Parecem bandos de pardais à solta                 Os putos, os putos                 São como índios, capitães da malta                 Os putos, os putos                 Mas quando a tarde cai                 Vai-se a revolta                 Sentam-se ao colo do pai                 É a ternura que volta                 E ouvem-no a falar do homem novo                 São os putos deste povo                 A aprenderem a ser homens                 As caricas brilhando na mão                 A vontade que salta ao eixo                 Um puto que diz qu

Zeca Afonso - Grândola, Vila Morena

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              Grândola, Vila Morena                    Grândola, Vila Morena Terra da fraternidade O povo é quem mais ordena Dentro de ti, ó cidade Dentro de ti, ó cidade O povo é quem mais ordena Terra da fraternidade Grândola, Vila Morena Em cada esquina, um amigo Em cada rosto, igualdade Grândola, Vila Morena Terra da fraternidade Terra da fraternidade Grândola, Vila Morena Em cada rosto, igualdade O povo é quem mais ordena À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade Jurei ter por companheira Grândola, a tua vontade Grândola, a tua vontade Jurei ter por companheira À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade                                             José Afonso  Adicionar à playlist Tamanho A A Cifra Imprimir Corrigir

Sérgio Godinho - Liberdade (ao vivo)

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Pedro Barroso - "Cantarei"

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Cantarei Vivi povo e multidão sofri ventos sofri mares passei sede e solidão muitos lugares sofri países sem jeito p´r´ó meu jeito de cantar mordi penas no meu peito e ouvi braços a gritar e depois vivi o tempo em que o tempo não chegava para se dizer o tanto que há tanto tempo se calava vivi explosões de alegria fiz-me andarilho a cantar cantei noite cantei dia canções do meu inventar cantarei cantarei à chuva ao sol ao vento ao mar seara em movimento ondulante, sem parar Hoje resta-me este braço de guitarra portuguesa que nunca perde o seu espaço e a sua beleza hoje restam-me os abraços nesta pátria viajada dos que moram mesmo longe a tantos dias de jornada dos que fazem Portugal no trabalho dia a dia e me dão alma e razão nesta porfia por isso invento caminhos mais cantigas viajantes e sinto música nos dedos com a mesma força de antes cantarei cantarei à chuva ao sol ao vento ao mar seara em movimento ondulante, sem parar                                              Pedro Barroso

Quando eu for grande (carta aos meus netos) - José Mário Branco e Gamboz...

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                                                                                                                José Mário Branco  https://youtu.be/hkBchjktpMY?si=o4lJ0gR8OWWTChxD Quando eu for grande  Quando eu for grande quero ser Um bichinho pequenino Quando eu for grande quero ser Um bichinho pequenino P'ra me poder aquecer Na mão de qualquer menino (P'ra me poder aquecer) (Na mão de qualquer menino) Quando eu for grande quero ser Mais pequeno que uma noz Quando eu for grande quero ser Mais pequeno que uma noz P'ra tudo o que eu sou caber Na mão de qualquer de vós (P'ra tudo o que eu sou caber) Na mão de qualquer de vós Quando eu for grande quero ser Uma laje de granito Quando eu for grande quero ser Uma laje de granito Tudo em mim se pode erguer Quando me pisam não grito (Tudo em mim se pode erguer) (Quando me pisam não grito) Quando eu for grande quero ser Uma pedra do asfalto Quando eu for grande quero ser Uma pedrinha do asfalto O que lá estou a fazer Só se nota

Vitorino - "Balada das vinte meninas" do disco "Cantigas de ida e volta"...

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                                                                              Andorinha  Vinte meninas  Vinte meninas, não mais, Eu via ali no beiral: Tinham cabecinha preta E branquinho o avental. Vinte meninas, não mais, Eu via naquele muro: Tinham cabecinha preta, Vestidinho azul escuro. As minhas vinte meninas, Capinhas dizendo adeus, Chegaram na Primavera E acenaram lá dos céus. As minhas vinte meninas Dormiam quentes num ninho Feito de amor e de terra, Feito de lama e carinho. As minhas vinte meninas Para o almoço e o jantar Tinham coisas pequeninas, Que apanhavam pelo ar. Já passou a Primavera Suas horas pequeninas: E houve um milagre nos ninhos. Pois foram mães, as meninas! Eram ovos redondinhos Que apetecia beijar: Ovos que continham vidas E asinhas para voar. Já não são vinte meninas Que a luz do Sol acalenta. São muitas mais! muitas mais! Não são vinte, são oitenta! Depois oitenta meninas Eu via ali no beiral: Tinham cabecinha preta E branquinho o avental. Mas as oitenta me

Paulo de Carvalho - Os meninos de Huambo

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DA GUERRA À LIBERDADE Gravura de Vhils  do livro "25 de abril 1974 5ª feira " OS MENINOS DE HUAMBO Com fios feitos de lágrimas passadas Os meninos de Huambo fazem alegria Constroem sonhos com os mais velhos de mãos dadas E no céu descobrem estrelas de magia Com os lábios de dizer nova poesia Soletram as estrelas como letras E vão juntando no céu como pedrinhas Estrelas letras para fazer novas palavras Os meninos à volta da fogueira Vão aprender coisas de sonho e de verdade Vão aprender como se ganha uma bandeira Vão saber o que custou a liberdade Com os sorrisos mais lindos do planalto Fazem continhas engraçadas de somar Somam beijos com flores e com suor E subtraem manhã cedo por luar Dividem a chuva miudinha pelo milho Multiplicam o vento pelo mar Soltam ao céu as estrelas já escritas Constelações que brilham sempre sem parar Os meninos à volta da fogueira Vão aprender coisas de sonho e de verdade Vão aprender como se ganha uma bandeira Vão saber o que custou a liberdade Pa

Os Índios da Meia-Praia

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Canções do nosso saudoso Zéca! https://youtu.be/xqrX4MmH9Og?feature=shared