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A mostrar mensagens de março, 2024

DÁDIVA DE SANGUE * Escola D.Pedro V

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   No dia 22 de março teve lugar na escola D. Pedro V, uma Dádiva de Sangue, com o apoio do Instituto Português de Sangue e da Transplantação, atividade proposta no projeto Semear Tesouros, à semelhança de outras dádivas realizadas em várias escolas , na sequência de vários projetos dinamizados pela ALÉM.      A comunidade educativa constituída por alunos, professores,  funcionários  de ação educativa, encarregados de educação tiveram oportunidade de conhecer e participar de forma ativa e solidária, no trabalho de colheita de sangue efetuado pelo Instituto de Sangue e da Transplantação.   Tiveram também a possibilidade de conhecer e conversar com António Sousa Mendes, neto de Aristides Sousa Mendes, figura de referência na defesa de Direitos Humanos e respeito pela vida do próximo.  Painel de trabalhos (retratos de Aristides de Sousa Mendes), executados por alunos do ensino primário da escola das Laranjeiras    De salientar a importância da professora Deolinda Rodrigues responsável pel

Oficina de Papagaios

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  Na Biblioteca da Escola das Laranjeiras, no dia 20 de março pelas 16h 30, teve lugar uma oficina de papagaios de papel, orientada  por Margarida Rolo, promovida pela Associação ALÉM  no âmbito do Projeto Semear Tesouros             Estiveram presentes professoras do ensino básico do Agrupamento de Escolas das Laranjeiras  que alegremente, aceitaram o desafio de construírem papagaios de papel, com materiais reciclados.                                                       As mãos Com mãos se faz a paz se faz a guerra. Com mãos tudo se faz e se desfaz. Com mãos se faz o poema – e são de terra. Com mãos se faz a guerra – e são a paz. Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra. Não são de pedras estas casas mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o canto e são as armas. E cravam-se no Tempo como farpas as mãos que vês nas coisas transformadas. Folhas que vão no vento: verdes harpas. De mãos é cada flor cada cidade. Ninguém pode vencer estas espadas: nas tuas mãos começ

Brinquedos

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Os Putos

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                                           Os Putos                         Uma bola de pano, num charco                 Um sorriso traquina, um chuto                 Na ladeira a correr, um arco                 O céu no olhar, dum puto                 Uma fisga que atira a esperança                 Um pardal de calções, astuto                 E a força de ser criança                 Contra a força dum chui, que é bruto                 Parecem bandos de pardais à solta                 Os putos, os putos                 São como índios, capitães da malta                 Os putos, os putos                 Mas quando a tarde cai                 Vai-se a revolta                 Sentam-se ao colo do pai                 É a ternura que volta                 E ouvem-no a falar do homem novo                 São os putos deste povo                 A aprenderem a ser homens                 As caricas brilhando na mão                 A vontade que salta ao eixo                 Um puto que diz qu

Zeca Afonso - Grândola, Vila Morena

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              Grândola, Vila Morena                    Grândola, Vila Morena Terra da fraternidade O povo é quem mais ordena Dentro de ti, ó cidade Dentro de ti, ó cidade O povo é quem mais ordena Terra da fraternidade Grândola, Vila Morena Em cada esquina, um amigo Em cada rosto, igualdade Grândola, Vila Morena Terra da fraternidade Terra da fraternidade Grândola, Vila Morena Em cada rosto, igualdade O povo é quem mais ordena À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade Jurei ter por companheira Grândola, a tua vontade Grândola, a tua vontade Jurei ter por companheira À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade                                             José Afonso  Adicionar à playlist Tamanho A A Cifra Imprimir Corrigir

Sérgio Godinho - Liberdade (ao vivo)

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Pedro Barroso - "Cantarei"

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Cantarei Vivi povo e multidão sofri ventos sofri mares passei sede e solidão muitos lugares sofri países sem jeito p´r´ó meu jeito de cantar mordi penas no meu peito e ouvi braços a gritar e depois vivi o tempo em que o tempo não chegava para se dizer o tanto que há tanto tempo se calava vivi explosões de alegria fiz-me andarilho a cantar cantei noite cantei dia canções do meu inventar cantarei cantarei à chuva ao sol ao vento ao mar seara em movimento ondulante, sem parar Hoje resta-me este braço de guitarra portuguesa que nunca perde o seu espaço e a sua beleza hoje restam-me os abraços nesta pátria viajada dos que moram mesmo longe a tantos dias de jornada dos que fazem Portugal no trabalho dia a dia e me dão alma e razão nesta porfia por isso invento caminhos mais cantigas viajantes e sinto música nos dedos com a mesma força de antes cantarei cantarei à chuva ao sol ao vento ao mar seara em movimento ondulante, sem parar                                              Pedro Barroso

Quando eu for grande (carta aos meus netos) - José Mário Branco e Gamboz...

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                                                                                                                José Mário Branco  https://youtu.be/hkBchjktpMY?si=o4lJ0gR8OWWTChxD Quando eu for grande  Quando eu for grande quero ser Um bichinho pequenino Quando eu for grande quero ser Um bichinho pequenino P'ra me poder aquecer Na mão de qualquer menino (P'ra me poder aquecer) (Na mão de qualquer menino) Quando eu for grande quero ser Mais pequeno que uma noz Quando eu for grande quero ser Mais pequeno que uma noz P'ra tudo o que eu sou caber Na mão de qualquer de vós (P'ra tudo o que eu sou caber) Na mão de qualquer de vós Quando eu for grande quero ser Uma laje de granito Quando eu for grande quero ser Uma laje de granito Tudo em mim se pode erguer Quando me pisam não grito (Tudo em mim se pode erguer) (Quando me pisam não grito) Quando eu for grande quero ser Uma pedra do asfalto Quando eu for grande quero ser Uma pedrinha do asfalto O que lá estou a fazer Só se nota

Vitorino - "Balada das vinte meninas" do disco "Cantigas de ida e volta"...

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                                                                              Andorinha  Vinte meninas  Vinte meninas, não mais, Eu via ali no beiral: Tinham cabecinha preta E branquinho o avental. Vinte meninas, não mais, Eu via naquele muro: Tinham cabecinha preta, Vestidinho azul escuro. As minhas vinte meninas, Capinhas dizendo adeus, Chegaram na Primavera E acenaram lá dos céus. As minhas vinte meninas Dormiam quentes num ninho Feito de amor e de terra, Feito de lama e carinho. As minhas vinte meninas Para o almoço e o jantar Tinham coisas pequeninas, Que apanhavam pelo ar. Já passou a Primavera Suas horas pequeninas: E houve um milagre nos ninhos. Pois foram mães, as meninas! Eram ovos redondinhos Que apetecia beijar: Ovos que continham vidas E asinhas para voar. Já não são vinte meninas Que a luz do Sol acalenta. São muitas mais! muitas mais! Não são vinte, são oitenta! Depois oitenta meninas Eu via ali no beiral: Tinham cabecinha preta E branquinho o avental. Mas as oitenta me