Memória pelas vítimas do HOLOCAUSTO

 



“Primeiro, roubaram os seus nomes, depois as suas vidas. Nenhum cemitério, nenhuma lápide, nenhum vestígio permanece. Os seis milhões de crianças, homens e mulheres judeus estão perdidos para sempre. Mas a sua memória — e os seus nomes — nunca serão esquecidos“, advogou o líder das Nações Unidas.

Para Guterres, esta exposição é um apelo à ação e à lembrança: “cerca de um milhão de vítimas permanecem não identificadas e estamos a correr contra o tempo”.

Nesse sentido, o ex-primeiro-ministro português afirmou ser necessário encontrar-se novas maneiras de levar adiante “a tocha da lembrança”, quer dentro das famílias, quer dentro das salas de aula, em todas as geografias e por gerações.

“Esta exposição é um apelo a todos nós. O nosso mundo hoje não é imune ao veneno do ódio — o ódio que diz que outra pessoa é menos do que meu igual, menos que humano. Juntos, vamos conter a onda de crueldade humana e lutar contra o antissemitismo e todas as formas de racismo onde quer que se manifestem. Mantenhamos para sempre viva a memória do passado e nunca deixemos que os outros também o esqueçam”, apelou.

Coincidindo com o Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto, Yad Vashem — o Centro Mundial de Memória do Holocausto em Jerusalém — e a Missão Permanente de Israel na ONU inauguraram esta quinta-feira esta instalação em Nova Iorque.

A instalação apresenta os nomes organizados alfabeticamente de 4.800.000 vítimas do Holocausto atualmente documentadas e incluídas no banco de dados central do Yad Vashem.

Uma faixa de luz percorre toda a extensão do interior do Livro dos nomes, iluminando assim a memória dos judeus assassinados durante o Holocausto, para que a sua memória fique preservada.

No final do Livro dos Nomes, há páginas em branco que simbolizam mais de um milhão de anónimos assassinados.

                                                                                              auschwitz

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